quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Hoje é dia de festa!

Pois é, faz exatamente hoje nove anos que eu e a Sara casámos.

E posso afirmar que, nove anos depois, estamos melhor do que nunca. Continuamos a gostar da companhia um do outro, a partilhar interesses e a lutar pela vida lado a lado, como uma verdadeira equipa.

Já nos conhecemos desde 1995, altura em que ela entrou para o ISCSP e eu, veterano Iscspiano que era, usei dos meus direitos de "padrinho" para levar as minhas más intenções avante JJJ. Começámos por namoriscar uns tempos e depois passámos a namorar forte e feio.

O meu desejo para este dia é que daqui a 9 anos eu esteja aqui a escrever o mesmo, com a ligeira correção dos anos de casado (para quem não sabe fazer contas de cabeça, serão 18!!!).

Parabéns meu grande amor.

domingo, 25 de novembro de 2012

O meu novo Blogue!

Fiquei muito tempo sem vir escrever no Teleférico (situação pela qual me penitencio) e quando cá voltei, atirei-me por caminhos que me estavam a levar para um destino diferente daquele que deu origem à criação deste blogue.
Desde o principio que o Teleférico tem como objetivo relatar as minhas aventuras e as da Sara, procurando partilhar com quem por cá passasse os melhores e piores momentos das nossas peregrinações e atividades lúdicas.
Para me manter fiel a esse compromisso, decidi criar um novo blogue onde colocarei os meus pequenos desabafos sobre o que se vai passando por esse mundo fora, evitando contaminar com as minhas frustrações ou desespero este livro virtual.
O Teleférico continuará vivo e fiel aos seus desígnios!
O meu novo blogue intitula-se "Palavras (im)pertinentes" e será o depositário das minhas opiniões e desabafos sobre o que vejo diariamente neste nosso mundo adoentado e perdido.
Junto o URL para aqueles que tenham paciência ou nada mais importante para fazer:

http://palavrasimpertinentes.blogspot.pt/

O mais importante é que continuemos a ter voz e liberdade para a usar.

Um abraço

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O nosso Governo volta a atacar!

E mais uma vez vem dar provas de intensa estultícia.
A nova medida para combater a crise é, segundo os peritos, aumentar a tributação no subsídio de almoço, diminuindo, desta forma, ainda mais os já parcos rendimentos das famílias portuguesas.
Não abordando o impacto negativo que esta medida terá nos orçamentos familiares, vamos analisar o nefasto efeito que terá para o mundo empresarial:
1º - Havendo uma redução no valor líquido do subsídio de alimentação, vamos diminuir o n.º de trabalhadores com meios e vontade para ir comer a restaurantes.
Numa altura em que os empresários da restauração já dão mostras de não conseguir combater os efeitos da crise, acentuada com o aumento do IVA para 23%, inventar novas razões para os trabalhadores não fazerem as suas refeições em restaurantes é condenar definitivamente milhares de pequenas e médias empresas à falência.
Consequências: mais desemprego, mais subsídios a pagar pelo Estado, menos impostos a receber pelo Estado!
- Ao diminuir o peso do subsídio de alimentação, que é uma retribuição que depende da assiduidade dos trabalhadores, estamos a contribuir para o aumento do absentismo ao trabalho.
Em profissões em que os vencimentos base são baixos e o trabalho não é dos mais entusiasmantes (ex. recolha do lixo ou limpeza de casas e estabelecimentos comerciais), ao diminuirmos os incentivos à assiduidade dos trabalhadores estamos a contribuir para que eles faltem.
Se comparecer ao trabalho, ou faltar pontualmente, ou apresentar uma baixa por doença resultar em valores muito semelhantes, não tenhamos muitas dúvidas que as pessoas vão optar por faltar. Obviamente que não serão ausências ou baixas prolongadas mas sim de curta duração, que permitem ficar em casa ou, pelo menos, evitar ir trabalhar. E, no caso das baixas por doença, não nos podemos esquecer que, as de curta duração, não são verificáveis pela Segurança Social.
Isto vai provocar perturbações gravíssimas na organização do trabalho das Empresas, principalmente daquelas que se organizam por equipas e que funcionam mal quando uma “peça da máquina” decide fazer gazeta.
Consequências: menor produtividade das empresas, mais subsídios a pagar pelo Estado, menos impostos a receber pelo Estado!
Claro que posso estar errado na interpretação que faço da situação, todos nos enganamos e a prova disso mesmo é o nosso Ministro das Finanças, mas não devo andar muito longe do que realmente vai acontecer.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A visita de dois ilustres amigos...

Normalmente, quando chego ao trabalho, costumo dar uma vista de olhos às principais notícias do dia no Sapo Notícias, onde aparecem referenciadas aquelas que são as mais prementes de cada manhã.
Hoje podia-se ler a notícia da visita de Angela Merkel e logo de seguida uma outra que informava que Vale e Azevedo vinha a caminho de Portugal. Desde logo fiz uma associação normal: vem na comitiva da Merkel! E não estranhei pois é natural que a germânica se faça rodear dos maiores especialistas a roubar Portugal e a sair impune pelos seus crimes.
Sem dúvida que, Vale e Azevedo, está ao nível de Gaspar e Coelho no que toca a sacar dinheiro alheio e a resolver, dessa forma, os problemas financeiros que tem. Mas estes não são os primeiros pupilos de Vale, já antes o malogrado José Sócrates tinha aprendido bem a lição e seguido os passos do seu tutor: roubar cá para ir gastar lá fora.
Voltando a Merkel, ela fará como muitos compatriotas seus e vem verificar como é agradável passear neste país à beira-mar plantado, onde o sol brilha mais no que no resto da Europa e onde é barato fazer turismo. É histórica a tendência alemã em procurar países do 3º mundo para descansar do longo e árduo ano laboral, aliando o descanso com a vantagem de não gastar muitos euros.
Só tenho pena que não esteja prevista uma passagem pelo Estádio da Luz pois, dessa forma, Vale e Azevedo poderia mostrar o seu antigo posto de trabalho à sua nova pupila, o que é tão típico do saudosismo nacional.
Mas do mal, o menos, com a alteração ao plano da visita de Merkel, Vale e Azevedo conseguirá, ao menos, mostrar à nova comadre o seu lindo Iate “Ovchinnikov” que se encontra ancorado na Marina de Oeiras.
Com um pouco de sorte, poder-se-á juntar a esta ilustre comitiva (Merkel, Vale e Azevedo, Passos Coelho, Cavaco Silva,…) outro belo exemplo da governação portuguesa, o já condenado Isaltino Morais, o que, em abono da verdade, seria a cereja no topo do bolo.
É o país que temos…