sábado, 3 de agosto de 2013

Porto Santo

Pois é, eu e a Sara estamos, neste preciso momento, sentados numa esplanada na Vila Baleira, em Porto Santo, à espera que nos sirvam o almoço.
Vamos comer Picado à Casa Grande e beber duas cervejas Coral.


Esperamos, a partir de hoje, começar a relatar as nossas últimas aventuras: Budapeste em Abril, Dubrovnik em Julho e Porto Santo em Agosto.

Fiquem atentos...

quarta-feira, 1 de maio de 2013

viagem a Budapeste

Amiguinhos,
Viajámos no f-d-s do 25 de abril à linda cidade de Budapeste.
Prometo vir contar todas as nossas aventuras mas, para já, junto um vídeo duns amigos que lá  fizemos.

 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Hoje é dia de festa!

Pois é, faz exatamente hoje nove anos que eu e a Sara casámos.

E posso afirmar que, nove anos depois, estamos melhor do que nunca. Continuamos a gostar da companhia um do outro, a partilhar interesses e a lutar pela vida lado a lado, como uma verdadeira equipa.

Já nos conhecemos desde 1995, altura em que ela entrou para o ISCSP e eu, veterano Iscspiano que era, usei dos meus direitos de "padrinho" para levar as minhas más intenções avante JJJ. Começámos por namoriscar uns tempos e depois passámos a namorar forte e feio.

O meu desejo para este dia é que daqui a 9 anos eu esteja aqui a escrever o mesmo, com a ligeira correção dos anos de casado (para quem não sabe fazer contas de cabeça, serão 18!!!).

Parabéns meu grande amor.

domingo, 25 de novembro de 2012

O meu novo Blogue!

Fiquei muito tempo sem vir escrever no Teleférico (situação pela qual me penitencio) e quando cá voltei, atirei-me por caminhos que me estavam a levar para um destino diferente daquele que deu origem à criação deste blogue.
Desde o principio que o Teleférico tem como objetivo relatar as minhas aventuras e as da Sara, procurando partilhar com quem por cá passasse os melhores e piores momentos das nossas peregrinações e atividades lúdicas.
Para me manter fiel a esse compromisso, decidi criar um novo blogue onde colocarei os meus pequenos desabafos sobre o que se vai passando por esse mundo fora, evitando contaminar com as minhas frustrações ou desespero este livro virtual.
O Teleférico continuará vivo e fiel aos seus desígnios!
O meu novo blogue intitula-se "Palavras (im)pertinentes" e será o depositário das minhas opiniões e desabafos sobre o que vejo diariamente neste nosso mundo adoentado e perdido.
Junto o URL para aqueles que tenham paciência ou nada mais importante para fazer:

http://palavrasimpertinentes.blogspot.pt/

O mais importante é que continuemos a ter voz e liberdade para a usar.

Um abraço

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O nosso Governo volta a atacar!

E mais uma vez vem dar provas de intensa estultícia.
A nova medida para combater a crise é, segundo os peritos, aumentar a tributação no subsídio de almoço, diminuindo, desta forma, ainda mais os já parcos rendimentos das famílias portuguesas.
Não abordando o impacto negativo que esta medida terá nos orçamentos familiares, vamos analisar o nefasto efeito que terá para o mundo empresarial:
1º - Havendo uma redução no valor líquido do subsídio de alimentação, vamos diminuir o n.º de trabalhadores com meios e vontade para ir comer a restaurantes.
Numa altura em que os empresários da restauração já dão mostras de não conseguir combater os efeitos da crise, acentuada com o aumento do IVA para 23%, inventar novas razões para os trabalhadores não fazerem as suas refeições em restaurantes é condenar definitivamente milhares de pequenas e médias empresas à falência.
Consequências: mais desemprego, mais subsídios a pagar pelo Estado, menos impostos a receber pelo Estado!
- Ao diminuir o peso do subsídio de alimentação, que é uma retribuição que depende da assiduidade dos trabalhadores, estamos a contribuir para o aumento do absentismo ao trabalho.
Em profissões em que os vencimentos base são baixos e o trabalho não é dos mais entusiasmantes (ex. recolha do lixo ou limpeza de casas e estabelecimentos comerciais), ao diminuirmos os incentivos à assiduidade dos trabalhadores estamos a contribuir para que eles faltem.
Se comparecer ao trabalho, ou faltar pontualmente, ou apresentar uma baixa por doença resultar em valores muito semelhantes, não tenhamos muitas dúvidas que as pessoas vão optar por faltar. Obviamente que não serão ausências ou baixas prolongadas mas sim de curta duração, que permitem ficar em casa ou, pelo menos, evitar ir trabalhar. E, no caso das baixas por doença, não nos podemos esquecer que, as de curta duração, não são verificáveis pela Segurança Social.
Isto vai provocar perturbações gravíssimas na organização do trabalho das Empresas, principalmente daquelas que se organizam por equipas e que funcionam mal quando uma “peça da máquina” decide fazer gazeta.
Consequências: menor produtividade das empresas, mais subsídios a pagar pelo Estado, menos impostos a receber pelo Estado!
Claro que posso estar errado na interpretação que faço da situação, todos nos enganamos e a prova disso mesmo é o nosso Ministro das Finanças, mas não devo andar muito longe do que realmente vai acontecer.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A visita de dois ilustres amigos...

Normalmente, quando chego ao trabalho, costumo dar uma vista de olhos às principais notícias do dia no Sapo Notícias, onde aparecem referenciadas aquelas que são as mais prementes de cada manhã.
Hoje podia-se ler a notícia da visita de Angela Merkel e logo de seguida uma outra que informava que Vale e Azevedo vinha a caminho de Portugal. Desde logo fiz uma associação normal: vem na comitiva da Merkel! E não estranhei pois é natural que a germânica se faça rodear dos maiores especialistas a roubar Portugal e a sair impune pelos seus crimes.
Sem dúvida que, Vale e Azevedo, está ao nível de Gaspar e Coelho no que toca a sacar dinheiro alheio e a resolver, dessa forma, os problemas financeiros que tem. Mas estes não são os primeiros pupilos de Vale, já antes o malogrado José Sócrates tinha aprendido bem a lição e seguido os passos do seu tutor: roubar cá para ir gastar lá fora.
Voltando a Merkel, ela fará como muitos compatriotas seus e vem verificar como é agradável passear neste país à beira-mar plantado, onde o sol brilha mais no que no resto da Europa e onde é barato fazer turismo. É histórica a tendência alemã em procurar países do 3º mundo para descansar do longo e árduo ano laboral, aliando o descanso com a vantagem de não gastar muitos euros.
Só tenho pena que não esteja prevista uma passagem pelo Estádio da Luz pois, dessa forma, Vale e Azevedo poderia mostrar o seu antigo posto de trabalho à sua nova pupila, o que é tão típico do saudosismo nacional.
Mas do mal, o menos, com a alteração ao plano da visita de Merkel, Vale e Azevedo conseguirá, ao menos, mostrar à nova comadre o seu lindo Iate “Ovchinnikov” que se encontra ancorado na Marina de Oeiras.
Com um pouco de sorte, poder-se-á juntar a esta ilustre comitiva (Merkel, Vale e Azevedo, Passos Coelho, Cavaco Silva,…) outro belo exemplo da governação portuguesa, o já condenado Isaltino Morais, o que, em abono da verdade, seria a cereja no topo do bolo.
É o país que temos…

domingo, 6 de novembro de 2011

Ciclo de Cinema Espanhol

Ontem passámos uma tarde diferente.
Aproveitámos o facto de estar a decorrer no Cinema São Jorge, na Av. da Liberdade, o IV Ciclo de Cinema Espanhol e fomos ver dois filmes de autoria de nuestros hermanos.

Neste tipo de evento temos sempre a oportunidade de ver filmes diferentes daqueles mais comerciais e que, com muito maior facilidade, chegam aos nossos cinemas e às nossas televisões.
Temos, também, que enaltecer a qualidade do cinema espanhol. Não fica a dever nada aos nossos amigos americanos quer na qualidade dos argumentos, quer na qualidade dos actores.
O preço dos bilhetes também foi bastante convidativo: 3 €.
Quanto aos filmes que vimos, passamos a apresentá-los:

"La Verguenza"
A história de um casal que adoptou uma criança peruana de 8 anos e já muito traumatizada pela vida que levou até então.
Este casal vê-se numa encruzilhada e obrigado a tomar uma decisão que não só vai mexer com a sua vida mas também com a vida da criança: devolver o seu filho adoptivo ao sistema!
Um filme com muitas peripécias: a mãe verdadeira do miúdo quer tê-lo de volta mas de forma camuflada; uma assistente social está a avaliar se o casal está ou não apto para ficar definitivamente com a criança e o casal que entra em conflito pois não sabe se consegue lidar com os problemas emocionais do miúdo e com os seus próprios receios e inseguranças.
Um bom filme, com uma história interessante e fluída e com bons desempenhos (o pior foi o do miúdo que mais parecia uma criança com deficiência mental do que com problemas emocionais).

"18 Comidas"
Um filme galego, em que nos é permitido aperceber da proximidade entre Portugal e esta região de Espanha, prestando atenção aos diálogos falados num dialecto mais parecido com o nosso do que com o castelhano.
A história passa-se toda num só dia e as acções desenrolam-se sempre em torno das refeições.
Enquanto a água nos vai crescendo na boca com todos os deliciosos pratos que vão sendo preparados pelas personagens, vamos acompanhando as decisões que vão sendo tomadas e que podem alterar a vida de cada um dos elementos deste filme.
O filme mostra a vida de diversas pessoas que, nesse dia, enfrentam alguns dos seus fantasmas e se decidem a tomar uma posição. Ao mesmo tempo, somos deleitados pelo constante cozinhar e preparar de diversos pratos típicos do nosso país vizinho.

Ambos os filmes foram agradáveis de ver e tornaram a nossa tarde de sábado culturalmente mais estimulante.

Parabéns Avó!!!

A minha avó completou 80 anos no passado dia 31 de Outubro.

Aproveitando a feliz ocasião, eu e a Sara levamo-la a almoçar ao 31º Festival de Gastronomia de Santarém.

A viagem desde Lisboa é relativamente curta e chegámos lá num instante.
Tivemos tempo para ir conhecer um pouco de Santarém antes de irmos para o recinto onde se realizava a Feira (junto à Praça de Touros) e aproveitar o bom tempo que ainda se fazia sentir.
O centro histórico de Santarém é muito bonito apesar de estar a precisar de algum investimento na sua reabilitação. A cidade é conhecida como a Capital do Gótico uma vez que abundam as igrejas nesse estilo arquitectónico, e, situando-se numa espécie de planalto, tem uma vista lindíssima sobre o Tejo e toda a região envolvente.

Um dos destaques maiores da Cidade é, sem dúvida, o seu Castelo. Um óptimo aproveitamento do espaço transformou-o em jardim público, com zona de recreio para as crianças, com muitos bancos para namorar, com um bem situado restaurante e com uma vista fenomenal.

Depois de um bonito passeio para abrir o apetite fomos almoçar.
A entrada para o certame custou 2,5 €/pessoa e lá dentro pudemos encontrar restaurantes, espaços de artesanato e bancas de doces e  charcutaria de todas as zonas do país e da Galiza.

A oferta de restauração era bastante mas os preços, como infelizmente acontece nestas situações em Portugal, eram demasiado elevados para quem procura promover os seus produtos e cativar clientes.
Mesmo assim, estávamos decididos a provar alguns petiscos e a sair de lá com a barriga cheia.


Comemos uns petiscos no restaurante da Galiza, numa das charcutarias representantes da região do Minho e provámos alguns doces típicos da região de Santarém.
Para molhar a garganta, provámos umas ginginhas de Óbidos, com o famoso copinho de chocolate.

Ainda fizemos uma comprinhas na zona do artesanato, mas contidas pois os tempos não estão para gastos exagerados.
Findo o deguste, voltamos para casa com a sensação de um dia bem passado.

Parabéns avó! Para o ano há mais...

Mosteiro dos Jerónimos

Aproveitando o calor que se fez sentir no último Sábado de Outubro, decidimos ir passear para a zona de Belém e visitar uma das mais bonitas obras de arte de Portugal, o Mosteiro dos Jerónimos.
Já não íamos lá desde o século passado (1996 ou 1997, não tenho bem a certeza) e achámos que já tínhamos deixado passar tempo demais sem para lá ir passear.
Só a vista exterior do Mosteiro já vale a pena. É um edifício lindíssimo, no estilo manuelino (estilo português de gema, feito à custa de muito ouro e especiarias trazidas dos sete cantos do mundo), e que permite fotografias bem artísticas.

A visita ao Mosteiro começa na Igreja de Stª Maria de Belém, onde podemos encontrar os túmulos de Luís de Camões e de Vasco da Gama. A Igreja merece uma pausada visita pois é um local onde se sente a paz e a serenidade e onde podemos observar vitrais lindíssimos que fazem forte alusão ao espírito português.
 A partir daí já temos que pagar para ver mais. A entrada fica em 7 € por pessoa, que não sendo um valor baixo é importante para ajudar na conservação do edifício e das suas obras de arte.


O espaço a visitar não é muito extenso mas é muito bonito e alberga algumas exposições que nos fazem recordar o que aprendemos nos tempos de escola sobre a história de Portugal.

Aproveitámos para visitar o túmulo de Alexandre Herculano e ver os "retratos" dos nossos ilustres Reis.
Aconselhamos uma visita pois o local é lindíssimo, não ficando a dever nada aos inúmeros monumentos espalhados por essa Europa fora.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Corrida do Tejo 2011

Pois é, feitos malucos, eu e a Sara fomos correr os 10 Km da Corrida do Tejo neste último Domingo.


Feitos malucos principalmente porque nunca na nossa vida tinhamos corrido tal distância e porque a nossa preparação para a mesma consistiu em passar bastantes horas deitados no sofá a evitar lesões de última hora e estiramentos provocados por esforços desnecessários, tais como andar ou correr.

E podemos afirmar que correu bem melhor do que estávamos à espera.

Definimos dois objectivos para esta prova:
1º - Acabar a corrida;
2º - Ficar nos 8.000 primeiros (em pouco mais de 10.000 participantes)

Não eram objectivos muito ambiciosos mas o realismo tem que fazer parte do dia-a-dia. E foram cumpridos na integra!!!

Tenho que reconhecer que a Sara teve um comportamento brilhante, tendo corrido mais de 8 km e somente caminhado nas subidas mais complicadas. E o brilhantismo é ainda maior se tivermos em conta que ela nunca tinha corrido mais do que 3,5 km seguidos e o máximo que tinhamos andado/corrido, na prática de exercício físico, tinham sido 7 km.

Voltando à prova em si, podemos afirmar que foi uma experiencia enriquecedora. O percurso junto à marginal, entre Algés e a Praia da Torre, em Oeiras, é lindissimo e só por isso vale a pena percorrê-lo.

O facto de estarmos a correr no meio de uma imensa multidão também ajuda a ter mais força de vontade e a aguentarmos para além do que seria normal se estivessemos só os dois.

Queriamos também realçar a presença de outros companheiros de corrida que, apesar de facilmente terem ficado para a frente, nos apoiaram no tempo de espera que tivemos que suportar entre a nossa chegada ao local da partida (às 8h40m) e a hora da partida (10h00m): ao Ricardo, ao Rui e ao Virgilio um grande abraço! 

Mas o mais bonito da corrida foi termos começa e acabado da mesma maneira: lado a lado e sempre a apoiarmo-nos mutuamente.

O tempo que demorámos a fazer os 10 quilómetros não sendo nem o mais importante nem de deslumbrar, fica como sendo o nosso primeiro registo oficial: 1h.15m.20s.

O que fica garantido é que, na próxima corrida que venhamos a fazer, este será o tempo a bater :).

PS - Oficialmente, e apesar de termos atravessado a meta de mão dada e lado-a-lado, a Sara ficou à minha frente na classificação geral.