segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O nosso Governo volta a atacar!

E mais uma vez vem dar provas de intensa estultícia.
A nova medida para combater a crise é, segundo os peritos, aumentar a tributação no subsídio de almoço, diminuindo, desta forma, ainda mais os já parcos rendimentos das famílias portuguesas.
Não abordando o impacto negativo que esta medida terá nos orçamentos familiares, vamos analisar o nefasto efeito que terá para o mundo empresarial:
1º - Havendo uma redução no valor líquido do subsídio de alimentação, vamos diminuir o n.º de trabalhadores com meios e vontade para ir comer a restaurantes.
Numa altura em que os empresários da restauração já dão mostras de não conseguir combater os efeitos da crise, acentuada com o aumento do IVA para 23%, inventar novas razões para os trabalhadores não fazerem as suas refeições em restaurantes é condenar definitivamente milhares de pequenas e médias empresas à falência.
Consequências: mais desemprego, mais subsídios a pagar pelo Estado, menos impostos a receber pelo Estado!
- Ao diminuir o peso do subsídio de alimentação, que é uma retribuição que depende da assiduidade dos trabalhadores, estamos a contribuir para o aumento do absentismo ao trabalho.
Em profissões em que os vencimentos base são baixos e o trabalho não é dos mais entusiasmantes (ex. recolha do lixo ou limpeza de casas e estabelecimentos comerciais), ao diminuirmos os incentivos à assiduidade dos trabalhadores estamos a contribuir para que eles faltem.
Se comparecer ao trabalho, ou faltar pontualmente, ou apresentar uma baixa por doença resultar em valores muito semelhantes, não tenhamos muitas dúvidas que as pessoas vão optar por faltar. Obviamente que não serão ausências ou baixas prolongadas mas sim de curta duração, que permitem ficar em casa ou, pelo menos, evitar ir trabalhar. E, no caso das baixas por doença, não nos podemos esquecer que, as de curta duração, não são verificáveis pela Segurança Social.
Isto vai provocar perturbações gravíssimas na organização do trabalho das Empresas, principalmente daquelas que se organizam por equipas e que funcionam mal quando uma “peça da máquina” decide fazer gazeta.
Consequências: menor produtividade das empresas, mais subsídios a pagar pelo Estado, menos impostos a receber pelo Estado!
Claro que posso estar errado na interpretação que faço da situação, todos nos enganamos e a prova disso mesmo é o nosso Ministro das Finanças, mas não devo andar muito longe do que realmente vai acontecer.

1 comentário:

jardinsdeLaura disse...

Cá p'ra mim eles querem é reduzir a taxa de obesidade no país!! lol